Vão se Catar
Este ano (efectua se de 4 em 4 anos...) o mundial de futebol foi, ou está no decurso da sua realização no Catar,
Primeiro que tudo importa salientar que o Catar tem uma imensa cultura futebolística, um campeonato extenso, várias divisões secundárias, e as diversas vertentes derivadas do futebol, futebol de 5, de salão, de rua, e até futebol feminino, possuí estádios capazes de albergar os diversos campeonatos nacionais bem como estruturas de formação em abundância, o Catar peca neste rolo publicitário, por não ter liberdade de expressão, por não permitir a promiscuidade dos LGBT, não possuí um sistema político democrático, o álcool e as drogas são proibidas,
Mas têm glamour e eleva o status social há paneleiragem europeia que por lá vai tirando umas selfies quando de férias e agora no certame, aos políticos lambe ditadores quando precisam do crude barato e aos alcoviteiros meio atrasados mentais dos jornalistas quando existe assunto, que não moleste o Catar, mas que moleste a utopia europeia, o que o Catar tem em comum com a Europa são os camelos existentes em ambos,
Hoje joga a selecção nacional, em um estádio provavelmente construído e fundado em migrantes, e nada como o país da democracia jogar uma partida de futebol sob cadáveres, mas quem se interessa, eram migrantes gente sem importância alguma, aliás como o chefe da cáfila portuguesa em comitiva pelas terras do Catar frisou, agora não é tempo para essas mesquinhices, vamos celebrar o futebol acima dessas coisas, e nada melhor que celebrar com os mortos também, vamos fazer vibrar o estádio e abanar os esqueletos que jazem debaixo dessa obra, todos participam deste modo da alegria contagiante do desporto rei.
Se a Europa não fosse um hospício a céu aberto, o que desejariam os europeus?
Os camelos europeus acreditam que o futebol, como desporto, não deve de ser utilizado como arma política, bem, primeiro anormais percebam como nasce a FIFA e as ramificações com a política e o contrabando de armas, depois se o desporto não pode ser usado como arma política, porque aplaudiram de pé o banimento da Russia no desporto?
Se existisse um Nobel para a ignorância, para a estupidez e para a demência, a Europa era vencedora do prémio ad eternum, porquanto, aplaudem e festejam golos em um país como o Catar, em oito estádios construídos para o opio dos estúpidos, morreram mais civis do que os que morreram por via da guerra na Ucrânia, as mulheres valem menos do que o camelo por lá, por isso a cáfila portuguesa para lá se dirige, cá não valem um corno furado, por lá sempre valem mais que as mulheres com quem vivem.
Mas lá vai a demência aos gritos e aos urros de feliz, temos mundial, só não temos economia, saúde, direitos e liberdade de expressão, temos idiotas com bandeiras ás cores chorosos, porque os democráticos e lideres da liberdade de expressão do Catar, não autorizam essas mariquices, só se vai jogar futebol não se vai tornar o Catar em uma Sodoma dos tempos modernos, também não existem por lá activistas apanhados do clima, o clima por lá é por decreto e aquilo está sempre bom tempo, mas também tem camelos por lá como por cá, nem tudo é perfeito.
Não tenho nada contra o futebol, até porque não passo cartucho a esse desporto, pode ser no Catar, na Coreia do Norte, na Rússia foi 2018, na Síria, bem que na Síria este ano ia ser bombástico com um fogo de artifício Turco e Russo, desde que não seja em um país terrorista, por mim tudo bem, Portugal é o exemplo perfeito de um país terrorista, logo um mundial por cá é um atentado ao bom senso.
Viva o Catar, terra de futebol e de outras coisas,
Valter Marques