Será sensato deitar gasolina no fogo?

17-10-2022

Em 2011, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Laurent Fabius, depois dos ataques ao escritório do Charlie Hebdo, atacou a revista, com uma pergunta no mínimo, indecente, a pergunta foi a seguinte "Será sensato deitar gasolina no fogo?".

Desde 1980 ate 2017/2018, a europa alterou por completo a sua cultura, as suas tradições e mais importante de tudo, a sua própria identidade como civilização, refiro 2017/2018, porque foi o limite das politicas de migração, o erro que se desenhou em 1980, e foi descoberto em 2017/2018, e durante todo este tempo, a Europa inverteu os valores, os seus valores, não os valores do islão, nem dos LGBT, nem das minorias étnicas, mas os seu valores, que construíram a sociedade europeia, como sociedade, a Europa é a mais antiga civilização do mundo moderno, e isso devia de ter algum valor intrínseco, além da sua própria evolução natural positiva.

No caso de entrada deste texto, a pergunta é indecente, imoral e sinonimo da decadência acelerada da sociedade europeia, antes de se questionar se será sensato alimentar o fogo, a pergunta que ficou por fazer foi, quem pegou fogo aos valores europeus?, A Charlie Hebdo, era uma revista, como tantas outras, que vivia na europa, livre de preconceitos raciais, numa plena liberdade de expressão, e que se limitou a caricaturar o islão, e fê-lo numa parte do globo, onde o islão é aceite, contrariamente ao cristianismo nos países islamitas ou muçulmanos, nem na europa se decapita lideres ou pastores religiosos muçulmanos, a troca de nada, no limite, e sendo mesmo muito no limite, podia a comunidade islâmica europeia, requerer uma atenção ao assunto, e um cabal pedido de desculpas pela "ousadia", ainda que, atendendo aos valores (?) europeus, nem isso se devia de aplicar.

Este tópico (Charlie Hebdo) é meramente figurativo aqui, mas podemos retirar deste "episódio" as noções básicas de, para onde os lideres (?) europeus conduziram, conduzem e reconfiguram toda a sociedade europeia, através da nova doutrina e ideologia, que será a morte da civilização europeia.

Nas décadas de 50 e 60 do séc. XX, a europa abriu portas há migração, migração trabalhadora, no rescaldo da II Guerra, a europa ficou desprovida da sua força de trabalho autóctone, tinha morrido em combate, de fome, enfim dos efeitos da guerra, e a sua reconstrucção, necessitava de trabalhadores, que necessariamente tinham de ser importados, na altura, a europa esperava, que essa migração, regressasse aos seus países de origem, assim que, a demografia europeia o permitisse, ou que na melhor hipótese, essa geração migrante, se tornasse europeia, não correu mal de todo, com algumas excepções.

Mas a migração do final do séc. XX e início do séc. XXI, além de não existir qualquer controlo sobre os influxos, só se justificava em termos humanitários, foi e é um desastre económico, e uma doença societária, incapazes de se tornarem europeus, os migrantes importaram também os seus costumes, ideologias e leis, a Sharia é lei vigente nos subúrbios ingleses, franceses, holandeses, belgas, e nenhuma medida séria e eficaz foi ou é implementada, no Reino Unido só em 2017 é que se começou a falar das cerca de 100.000 mulheres britânicas mutiladas genitalmente, mas nenhum caso foi julgado.

Quando uma minoria da sociedade europeia, trouxe a lume estas questões, pedindo para se discutir em sociedade o problema, nasceu o racismo e a xenofobia fundamentalista, era e continua a ser, racista e xenófobo, quem ouse trazer a lume este assunto, foi uma medida implantada na sociedade, o rótulo racista e xenófobo, para silenciar uma minoria, que estava a crescer.

Esta técnica de branqueamento, de silenciamento, tem sido eficazmente utilizada pelo poder instalado, para, naturalmente, não ser incomodado e continuar a assobiar para o lado, realisticamente, o problema não tem solução pacifica, e as soluções que sejam violentas, não produzem votos, nem geram simpatia pelos financiadores do poder, a fundação Open Society, propriedade de George Soros, planeou, delineou e executou, um manual de sobrevivência para migrantes ilegais conseguirem asilo político e fugirem a controlos das autoridades fronteiriças, os ataques terroristas em Londres, França, Holanda, Suécia e Espanha, foram perpetuados por terroristas com ligações a grupos extremistas islâmicos, e foram ajudados por esse manual a ludibriar a segurança interna dos países, de como ganhar economicamente, nesses países, e, de como fugir, o terrorista que escapou ileso de Londres, tinha beneficiado de todas as garantias de sobrevivência britânicas, além de 19.000 libras em ajudas financeiras, tudo isto está apurado, escrito e bem guardado.

De volta aos dias de hoje, encontramos estas referências, ou esta doutrina de trabalho, o branqueamento, o silenciamento e a clausura da, não lhe vou chamar verdade, mas da critica ou contraditório, só mudaram os temas, melhor dizendo, a lista de temas inquestionáveis, vai aumentado, além do racismo e xenofobia, em 2017/2018, implementou se também a "culpa por hereditariedade", quem não se lembra da negra no parlamento português acusar os portugueses de colonizadores?, e a exigir indemnizações pelos tempos do colonialismo e a devolução das obras de arte ás antigas colónias?, ou outro negro, também pago com dinheiro português, que desejou publicamente a morte das forças de segurança? curiosamente, foram essas mesmas forças que lhe garantiram a integridade física...

A culpa por hereditariedade dita que, eu hoje com 43 anos, sou um colonizador, e por isso acarreto essa culpa, e essa culpa obriga me a, tolerar e aceitar tudo, mesmo que, nem a negra e o negro tenham sido colonizados, nem eu tenha sido colonizador de facto, mas um qualquer português de há 300 anos, foi colonizador, e os antepassados de há 300 anos destes dois negros, tenham sido efectivamente colonizados.

Não posso chamar negro a um, imagine se, negro, mas um negro pode chamar me de branco, eu sou racista, e o negro é educado, algo de errado aqui não está certo.

Nestes últimos 3 anos, estes movimentos ideológicos, ganharam nova expressão, negacionistas e Putinistas, negacionistas, porque a ousadia de uma minoria, bateu de frente, novamente com a doutrina imposta, e novamente se verificou o assentamento do trabalho doutrinário, do branqueamento e da clausura do contraditório, com novas técnicas de tornar insubversiva a sociedade na sua maioria, infiltrando mais um adjetivo qualificativo na minoria subversiva, a culpa por omissão voluntária, não se querer vacinar contra a fraudemia, era um crime voluntário contra a humanidade, questionar a fraude em parte ou no seu todo, era negar a ciência estabelecida, e não a ciência histórica, e além destes, a insubordinação perante o poder (governo) e a autoridade, em suma durante 2 anos, perto de 3, uma minoria era o cancro criminoso que assolava a sociedade, só porque, tinha dúvidas, questionou, e se recusou a ser tratado como uma criança.

No caso mais recente, os putinistas, usa se o mesmo modus operandi, a culpa não por omissão, mas a culpa por deliberação voluntária, e extingue se de uma vez por todas, a ultima grande conquista da civilização europeia, a liberdade de expressão em conjunto com a liberdade do conhecimento, ao banir se a cultura russa, ao banir se a mass media russa, e até a livre circulação para essa zona do globo, na realidade, se temos no mundo regimes fascistas, castradores das liberdades, do pensamento e da expressão, a europa é um deles, se existe no mundo moderno, hoje, regimes sanguinários, a europa figura nos lugares cimeiros, porque, tal como em 2011, a pergunta deveria ser "quem pegou fogo á Europa" e não questionar a sensatez ou falta da mesma, de deitar gasolina no fogo, porque sem fogo, a gasolina cai ao chão e evapora, não arde, ou não alimenta fogo nenhum, pois o mesmo não existe, mas quando se lança gasolina em um foco de fogo, o mesmo cresce, inflama se e mais difícil se torna de apagar.

Darwin afirma na sua teoria das espécies, que basta a uma espécie invasora, suplantar a espécie autóctone, para a mesma prevalecer e até extinguir a autóctone, o mesmo se passa com as sociedades, e vimos essa teoria resultar na América do Norte, há sensivelmente 300 anos, o mesmo se passou na Austrália, portanto, é possível sim esse fenómeno.

Mais rápida será essa fatalidade, em uma sociedade que abdique da sua identidade, que se torne inútil e complacente, que primeiramente, seja incapaz de eliminar toda a fonte de castração, dentro do seu seio, e permita que, o poder continuamente siga em direcção á aniquilação da sua própria identidade, do seu livre arbítrio e das suas crenças e costumes, esta é a apologia de uma destruição certa.

E não, não é sensato deitar gasolina no fogo, está cara e constitui-se em um desperdício de recursos...

Valter Marques

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