Os tesos querem sempre mandar no preço
Eles e o conjunto de atrasados mentais defensores do mundo dos unicórnios, são atrasados mentais porque com essa exigência vão ficar sem crude, sem combustíveis fosseis, essa praga do clima e que provoca o aquecimento global, e podem deste modo comprar bicicletas e skates e usa-los como meio de transporte, mais verde e mais amigo do ambiente.
Se os governantes e os cabeças ocas dos ambientalistas durante anos têm roubado impunemente os utilizadores (incluindo os cabeças ocas) com taxas de uso de veículos fumegantes, para combater as alterações climáticas, agora sem crude como vão estes anormais financiar a resolução do problema?
Deixemos os apanhados do clima para outras viagens (eles na realidade não vão a lado nenhum), e vejamos como a pelintragem desta vez acertou em cheio no pé esquerdo e vai finalmente dar o golpe de misericórdia na economia da Federação Russa, o price cap no crude (60 USD/barril), è efectivamente um problema para a economia russa, para os atrasados mentais que não sabem, a Federação Russa elabora o Orçamento de Estado sobre o preço de 75 USD/barril, mas não é o crude o OE, faz parte dele, os russos vendem muito mais productos nos mercados externos, e como se não bastasse, a contribuição do crude no OE russo é tabelada também pela projecção de produção, que tal como o preço é também inferior à real produção, pelo que se orçamentar um valor de 7500 USD para 2023, considerando a venda orçamentada de 100 barris a 75 USD cada, bastar-lhes-á aumentar a producção para 125 barris e obtêm o mesmo valor, e o melhor da festa, o sector energético russo é estatal, pelo que os custos operacionais fazem parte do OE, eliminando um conjunto de parcelas adicionais, próprias da ganancia do sector privado, no fundo a Galp russa é uma empresa a sério, em contrapartida a Galp em Portugal é uma empresa medíocre focada no lucro excessivo, afinal de contas os oligarcas/políticos portugueses têm de receber de alguém para serem uns corruptos limpinhos, a Galp (e muitas mais) fornece esse serviço em Portugal.
Os russos desde fevereiro que têm desviado a producção de crude (e não só) destinada aos europeus, para mercados emergentes como a Índia, a China e um aglomerado de pequenos países asiáticos, têm também estabelecido fortes laços com a América do Sul, através da OPEP+, no sentido de reconfigurar o mercado mundial de energias, e com um enorme sucesso, não só reduziram a producção de crude, como estão a abandonar o petrodólar e o euro, significa que, além de escassez no mercado, fizeram as reservas mundiais do dólar desvalorizarem para valores quase das notas do monopólio, toda a gente tem um monopólio (o jogo) em casa, mas se pegar nas notas não compra merda nenhuma fora do jogo.
Se disser que a Europa deu mais um tiro nos pés, sou estúpido e não sei o que digo, pelo que o melhor é descrever as vantagens que a pelintragem com esta medida trouxe para a Europa, sem o crude russo (e na realidade sem nenhum crude) os aumentos na energia vão ser avassaladores, o que é uma vantagem, se não se puder pagar o gasóleo para transportar mercadorias, também se poupa na comida, na manutenção do calhambeque e mais importante não se muda o clima, outra das vantagens que advém da medida é a diminuição da obesidade, vai ficar tudo fit, o que se traduz numa vantagem também para os ginásios, entre pesos na barra já passam a caber 3 pessoas, elimina se quase por completo as filas nas urgências, as longas filas de ambulâncias ( esses cancros poluidores) passam unicamente a figurar dos livros de história, provavelmente iremos ver carroças a substituir as ditas ti nó nim, mas serão menos de certeza.
Acaba se com o plástico, outra vitória dos apanhados do clima, voltamos a pescar com caravelas e a fazer as ligações aéreas com balões de ar quente, desde que queimem lenha claro.
Os profetas da desgraça, que condenam a medida, porque é improcedente, errada e que provoca mais danos nos pelintras do que no ditador russo, desta vez continuam certos nas projecções, meio certos antes, porque não previram estas vantagens, quase que estamos errados.
Valter Marques