O preço de ser estúpido
2023 será um ano memorável, para a Europa e para Portugal, este ano que estamos a sobreviver, vai marcar o ponto de mudança da vida dos europeus que vivem em Portugal, bem como a todos os outros europeus, os que vivem em França, na Alemanha, em Itália, e por aí fora, sim porque hoje é-se europeu, ser português é uma piada de extremo mau gosto, é ser-se antiquado e pior, sinal de pouca inteligência.
Pelo que estes europeus, na qual me excluo, sou Português, ora estes novos cidadãos deste jardim europeu, depois de experimentarem dois anos de pena, ora suspensa, ora convertida, de prisão domiciliaria, de perseguirem cegamente pokemons, e de rezarem aos santos pela chegada de um novo normal, que lhes permitisse soltar a demência que os assola, em breve (24 de fevereiro) irão comemorar um ano de luta contra o comunismo russo, o nazismo russo, o fascismo russo, aliás são tantos os rótulos impostos aos mais sérios habitantes da zona Euro-Asiática, que na realidade estes novos europeus vão entrar em completa êxtase, com a ilusão de uma qualquer vitória sobre o invencível, no fundo, trata se de um loop cognitivo imposto, criou-se ao longo dos tempos, a percepção de ganho nestes novos europeus, mesmo que percam todas as batalhas que se insiram, curioso o facto sem dúvida.
2023 vai ser para os europeus um ano difícil de engolir, e os europeus que vivem na província portuguesa, não serão excepção, a corrida aos pokémons está em suspenso, existem muitos jogadores a deixarem (literalmente) este jogo, simplesmente vão para outra vida, outros porque meio ensonados, descobrem que o jogo lhes tirou tempo de vida, as economias, a casa e o carro, fica o cão ou o gato, porque ninguém quer pulgas em casa, depois vem a guerra no leste europeu, a equipa da casa (oeste colectivo) sofre derrotas atrás de derrotas, e os parolos crentes nesta desgraça de equipa, até roem as unhas dos pés, e esperam uma vitória divina, empenham mais as casas, os rendimentos e até as pulgas dos bicharocos escanzelados, para fornecerem mais um traço de cocaína ao drogado e meia dúzia de peças de museu para a batalha perdida.
Como se não bastasse, agora temos uma nova espécie de primatas, os outres e aquiles, que no fundo são analfabetos e um caso perdido de psiquiatria, temos os apanhados do clima e os sem habitação, porque sem abrigo é coisa do passado.
Esta miscelânea de analfabetos e estúpidos, são a verdadeira desgraça das sociedades que compõem a europa ocidental, e existem para todos os gostos, novos, velhos, meio atrasados, atrasados na totalidade, alguns andaram pelas escolas e universidades, outros leem mas não sabem o significado do que leem.
E lá vai esta manta de retalhos, mais esburacada que a estrada nacional 1, caminhando paulatinamente e a bom som, rumo à ruína, não que seja mau para estes estúpidos, pode ser que aprendam alguma coisa com o facto.
Nem se trata do facto da sociedade se alienar dos problemas internos, mas o facto conjugado de se alienar do que realmente importa, e abraçar como luta de vida ou de morte, ideias e ilusões próprias de putos mimados.
O que importa reter, é o facto que ser estúpido é caro.
Valter Marques