O preço da incompetência
Tudo é possível de ser medido através do custo/beneficio, e essa medida usada, não tem necessariamente de ser a medida monetária, pelo menos, na fase embrionária do que se vai produzir, a vida humana tem um preço adjacente, é usada a medida monetária no Direito, para conferir o valor a pagar, por um homicídio por exemplo, mas antes das contas de Direito, existem outras medidas que se empregam, o valor sentimental e não o valor fiduciário, o valor sentimental na estricta medida espiritual ou psicológica, nem tudo na vida é dinheiro, ainda que o dinheiro proporcione, a faculdade de elevar a qualidade de vida.
Pelo que se tivermos a decência de analisarmos estes dois últimos anos de Portugal, e efectuarmos o correcto balanço do custo/beneficio da sociedade, por certo poderemos classifica-lo como competente ou incompetente, primeiro e com essa analise, constatar da inocência ou culpabilidade do executivo governamental, na conducção das vidas dos seus cidadãos.
O biénio 2020/2022, marcou a sociedade portuguesa com dois novos problemas, a pandemia e a guerra, a guerra fica para depois, faz parte das obrigações do executivo no governo, face a qualquer situação anómala, salvaguardar a integridade e a segurança da sociedade, mas à sociedade exige-se esse escrutínio, é a sociedade a garantia de que as directrizes do executivo se formam na segurança e integridade, necessárias á sua continuidade enquanto sociedade, e não que as directrizes tomem um rumo contrário ao desejado, pelo que, a responsabilidade recaí nos dois lados.
Com a pandemia, competia ao executivo, a implementação de medidas, que visassem mitigar os efeitos pandémicos, competia ao executivo a salvaguarda da vida, não só derivado do suposto problema viral, mas de todas as patologias existentes, competia à sociedade o escrutínio da actuação governamental.
2020 foi o epicentro da pandemia, até 18 de Novembro de 2022, o numero de óbitos registados foi de 106.127, se tivermos (lamento mas a seriedade é o antes e o depois) em conta os últimos três anos anteriores, 2019; 2018 e 2017, na mesma data (18/11), os registos mostram 98.418 em 2019; 100.072 em 2018 e 95.334 em 2017, o excesso de 2020, é de certa forma justificável, o que não é justificável são os anos seguintes a 2020, ambos medidos no mesmo período, 18/11, em 2021 o numero foi de 109.296 e em 2022 de 108.064, a barreira dos 100.000 foi constantemente ultrapassada, em anos onde as medidas do executivo deveriam ter abrandado, para níveis normais a mortalidade da sociedade, todas as medidas e a campanha de vacinação em massa, foram, ou são hoje a causa de morte, entre 1 de Janeiro e 18 de Novembro no triénio de 2017/2019, a média anual foi de 97.941 mortos, mas no triénio de 2020/2020 apresenta se com 107.829.
Desde 2020, o acréscimo na mortalidade se situa nos 8.000 óbitos em excesso, tendo em conta a média do quinquénio 2015/2019 (111.206,2) e a actual média 2020/2022* (119.013), em resumo, as medidas e as vacinas matam mais que o vírus, o executivo não foi incompetente, é até no espectro legal, um genocida, e os seus integrantes uns criminosos, só sendo batidos pela sociedade, cerca de 95% da sociedade vacinada (pelo menos com duas cargas), e aqui é que reside a incompetência, o país no topo dos mais vacinados do mundo, é também o país no topo da mortalidade, curioso o facto não?, isto sem prestar atenção às reacções adversas, algumas até estão literalmente na cara.
O preço da competência é alto. mas suportável em si mesmo, insuportável é o preço da incompetência, esse é o preço a que a sociedade portuguesa se predispôs a pagar, insuportável contudo, mas é esse o fardo a carregar pela incompetência.
O esquema montado pela pandemia, é hoje, 18/11/2022, a prova de facto, que é isso mesmo, um esquema, uma mentira, e não é necessário procurar as investigações, os negócios e as tramas, que, neste momento estão em fase instrutória no parlamento europeu, foi e é uma fraude, mas basta olhar para a sociedade portuguesa, e depressa se percebe, que, além de incompetentes, são burros, ainda que o animal quadrupede seja nobre, vacinados, alguns já com a 5ª carga ao lombo, de máscara, porque se constiparam, mantêm se na narrativa, não te vacinas te?, então vais ver, olha que já começou outra vez, quando morre um sangue impuro, teve azar coitado, faltava-lhe uma dose, ou tinha levado há pouco tempo, não tinha efeito ainda.
Um pouco por toda a europa, cresce a preocupação do surgimento de cancros em faixas etárias dos 18 aos 35, calma, sempre existiram, mas não nestes excessos, as doenças fulminantes cardiovasculares, estão em altas, é dos extremos climáticos, se for de Verão é do calor extremo, se de Inverno do oposto, outra preocupação que se levantou recentemente, a mortalidade pré-natal, números em excesso novamente, provavelmente irão concluir que se deve à alimentação.
Muitos ainda vão pagar o derradeiro preço, bem a morte é tão natural ao ser humano, como respirar, por isso, temer a morte é uma simples perda de tempo, imortalidade só nos filmes.
"Nós podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro, a tragédia real da vida é quando o Homem tem medo da luz"
Plato
Valter Marques