Fernando Medina, o agente KGB das finanças portuguesas
Fernando de Medina Maciel Almeida Correia, economista, cópia barata de um agente do KGB e ministro das finanças da República Socialista de Portugal, ex-presidente do oblast de Lisboa, que pela mão do indiano ditador António Costa, ditador-mor da R.S. de Portugal, líder venerado por muitos, inclusive pelo chanceler Marcelo Rebelo de Sousa, e tal como Estaline, almejam o empobrecimento de uma nação, a imposição de gulags, e o controlo absoluto de um país.
Medina ocupa o lugar mais alto nas finanças públicas do "reino", prémio merecido, depois do descalabro que deixou as contas do pequeno grande oblast que presidiu, com um passivo monumental, e várias construções, dignas de envergonhar qualquer engenheiro civil, mas que ao caso, trata se meramente de engenharia, mas financeira, não nenhum prédio ou ponte.
Se o Medina, (aliás toda a composição do socialismo reinante), tivesse de viver o seu dia-a-dia, com as sua doutrina económica, e considerando que se emanciparia aos 18 anos, obtendo o estatuto de independente, e iniciando a aplicação da sua doutrina económica, antes de conseguir celebrar os 19 anos de vida, estaria morto, pela fome e pelo frio; mas o problema da doutrina económica socialista, reside no singelo facto, de que a mesma só se aplica aos cidadãos, não aos socialistas reinantes.
A economia não são números ou percentis em um power point ou em um qualquer PDF, ou não o deveria de ser, a economia é efectivamente, estruturas, infraestruturas, producção, consumo e poupança, tanto no sector publico, como no sector privado, é a capacidade de gerar rendimento, através da produção e do consumo, e de gerar investimento através da poupança, sem poupança, o investimento só é possível recorrendo ao investimento externo, mais oneroso, e como não podia deixar de ser, através da penhora forçada da sociedade, é bem lactente este facto olhando para a dívida soberana ao exterior, na incapacidade de produzir rendimentos suficientes para permitir poupança, vive-se a crédito.
O (des)governo, aponta um crescimento de 6,7% da economia em 2022 na República Socialista do Portugaliquistão, considerando que em janeiro de 2022 taxa de inflação estava situada nos 3% e em Agosto se situava nos 9%, e quem em dezembro se situará nos 11%, o tal crescimento da economia, é nada mais nada menos que o proporcionado pela inflação, a economia só se complica, para não permitir o seu real entendimento, e a aritmética é simples de entender, rendimento vs consumo vs poupança vs investimento (R-C+P-I=economia), a ciência da economia traduz no resultado zero, esta é a semântica da economia, e entende-se de uma forma simples, o salário de um trabalhador é igual ao preço do seu tempo, traduzindo-se em um resultado nulo, o trabalhador obtêm mil euros em espécie, contra o gasto do seu tempo, quantificado em mil euros (Salario-Tempo=0), e este entendimento reflete a base da economia, o valor do tempo vs valor em género.
A média da inflação em Portugal de Janeiro a Agosto de 2022 situa-se nos 6.84%, portanto se o final do ano económico fosse hoje, significaria que a economia na realidade encolhia 0.14%, um exemplo práctico de como uma mentira, faz milagres económicos, eu no ano de 2021, vendi 100 garrafas de agua de 1.5LT, ao preço unitário de 1,00€, acrescidos de IVA a 6%, preço final de 1.06€ a unidade, o volume de negócios foi de 106€ brutos, dos quais 6€ de IVA e os restantes 100€ a receita livre de impostos, em 2022, o produto sofreu um aumento de 5%, passando para os 1,05€ acrescidos de IVA 6%, preço final de 1,11€ por unidade, representando um volume de negócio de 111€, que de IVA representa 6,29€, restando como receita livre 104,71€, representando um crescimento do negócio de 4.71% no ano, se deduzir os 5% do acréscimo do preço, por via inflacionária como exemplo, representa um decréscimo de 0.29% em relação aos rendimentos anteriores.
Por outro lado, temos o rendimento, que ocupa a sua parte na economia, quanto maior for o rendimento liquido disponível, maior será o consumo liquido, e aqui, os socialistas, usando da decepção, passam o capote pela cabeça dos tristes cidadãos, crentes no socialismo, o aumento do rendimento, executa se pelo aumento dos rendimentos (salários), e o único mecanismo legal, que o governo dispõe para forçar legalmente os rendimentos, é a faculdade de fixar o salário mínimo nacional (SMN), em 2022 foi fixado em 705,00€ brutos, que deduzindo a taxa contributiva para a Seg. Social (11%), resulta no singelo valor de 77,55€ de contribuição, projectando um salário líquido de 627,45€, para 2023, os metralhas no governo projectam um aumento do SMN para 760,00€, representando um aumento de 7,8%, mas vamos fazer as contas, 760,00€ brutos, menos a contribuição para a Seg. Social (11%) de 83,60€, resultando em um salário líquido de 676,40€, que, em 2023, a não ser que exista uma deflação, o cidadão afortunado com o generoso aumento (7,8%), tem de lidar, não só com a herança inflaccionária de 2022 de 9%, como ainda lhe adicionará, mais os tais 4% de inflacção estimados (que será superior...), contas feitas, 7,8% de aumento, não aumentam o poder de compra, aliás, em 2023, o rendimento mais uma vez entra em deficit, 7,8% contra no mínimo 9% da inflação derivada de 2022, e o acréscimo de mais 4% infligidos pela nossa amiga inflação, representa um recuo no poder de compra de 13.36%, nem dobrando o aumento o Zé Tuga iria melhorar...
Se a economia fosse só power points e reports, e fosse uma matéria abstracta, não existiam pobres no mundo...
Se não fossem mentirosos e vigaristas, os xuxialistas, admitiam abertamente que, Portugal tem a economia estagnada, sem possibilidade de crescimento real, o crescimento é somente ditado pela inflação, que o aumento dos rendimentos é inferior ao aumento dos bens de consumo, que sem aumentar rendimentos em suficiência para absorver a inflação, se destrói a economia.
O segundo semestre de 2023, a manter se o actual cenário geopolítico, Portugal entra em recessão profunda, um recuo das condições económicas para o período compreendido entre 1908 -1930, hiperinflacção, desindustrializado, o problema energético, e a incapacidade nata dos governantes de estabelecerem planos viáveis, se a crise de 2008-2013, foi possível recorrer ao papel verde, com a TROIKA, hoje não mais é possível, todos os sectores da economia, estratégicos, já foram vendidos, um novo resgate financeiro, envolve garantias reais, e já não existem, para negociar um pacote (empréstimo) capaz de virar o problema.
Por outro lado, a subida desmedida da inflacção, provoca no curto prazo, desemprego, e o desemprego, a quebra dos rendimentos, a quebra do consumo e a queda da economia, Portugal, está inserido na UE, não possuí moeda própria, nem soberania nas decisões politicas, económicas e financeiras, mesmo a UE está hoje, no mesmo caminho, pelo que, esperar ajuda do gang do crime, é uma ilusão, e só é comprada por idiotas.
2023, vai ser a junção da crise 2008-2013 aumentada, pode significar o colapso do euro e da UE, com a crise energética, que irá deixar a porta aberta, a novas realidades geográficas dentro dos estados da UE.
Planear economia, depende do passado, e do seu desempenho espelhado no presente, e uma avaliação cuidada do futuro, que não é hoje, brilhante, calmo e de paz, que conceda a um alto responsável, proferir um futuro "bonito", Portugal não possuí estruturas nem infraestruturas, construídas no passado recente e consolidadas hoje, e que permitam potenciá-las no futuro, o euro está em queda, de forma quase irreversível, sem recursos energéticos, os mesmos que durante 30 anos, potênciou o crescimento europeu.
Hoje Portugal tem excesso de idiotas, mas isso não abona a economia...
Valter Marques