É este o tempo...
O assunto em questão aqui exposto, pode ser novo para muitos, e velho para outros tantos....
Especialistas do MIT, modelaram e simularam as consequências de um possível conflito nuclear entre os EUA e os países OTAN e a Federação Russa, e tal como os seus antecessores, no período da guerra fria, obtiveram o mesmo resultado, a aniquilação e extinção da vida no planeta.
Não existe outro resultado possível, embora que neste ultimo ensaio computacional, no imediato 5 biliões de humanos, pura e simplesmente se extinguiriam, não obstante este resultado animador em Washington, a morte no imediato (o desaparecimento seria total na placa europeia), a escalada além dos resultados imediatos, traria a radiação nociva ao planeta por um tempo indeterminado, causando a curto prazo, mais mortes, e não obstante aos efeitos de tal cadência de explosões, privaria a terra durante dez anos da iluminação solar.
Arredondemos as contas, para simplificar o assunto, de certa forma nivelar a simplicidade entre a guerra nuclear e os seus efeitos, porque na realidade, a simplicidade de tal acto, é por todas as razões descomplicado de executar, basta uma ordem emitida, e problema meio resolvido, mas voltando atrás, simplifiquemos e aceitemos que a população mundial compõe-se de cerca de 10 biliões de vidas, significa que, numa janela de tempo de 6 horas, metade da população sucumbe ao poder termodinâmico libertado, e que no curto e médio prazo (estabelecemos hipoteticamente uma janela desde o ano zero até ao quinto ano), que por força da radiação, mais 3 biliões sucumbam, do quinto ano em frente, sobrevivem cerca de 2 biliões.
Para complicar esta simples matemática, do ano zero ao décimo ano, a terra vai estar completamente desprovida de raios solares, serão dez anos de noite escura com breu, e esta constante, é muito mais importante que a mera explosão nuclear (ou explosões), privar o planeta da luz solar, determina, que um ano decorrido do ano zero, a flora seja inexistente no planeta, as aguas tornar-se-ão insalubres, a fauna sucumba de doença e de fome, e a humanidade é extinta em pouco menos de 3 anos.
Com isto, o MIT conclui, ou deveria concluir, que dificilmente irá ter mais alunos num futuro próximo, e que este seu ultimo trabalho, é o mesmo que lhes fecha as portas.
Quando se joga com brinquedos de adultos, o preço a pagar é de adultos, se entregarmos o jogo de adultos a crianças, isso não muda o preço a pagar.
Tirando qualquer importância, que um possível conflito nuclear possa para si chamar, que na realidade não tem importância nenhuma, este é o tempo perfeito para, viver, ou tentar, pelo menos para aqueles que gostariam de ver a próxima geração atingir a maturidade. O que é o meu caso particular.
O problema nunca foi a deflagração nuclear, isso é de resolução simples, nada existe a fazer, resolve se por si só, o problema reside na sociedade doente ocidental, e doentes como estão, são o maior problema há vida.
O tempo devia ser o maior aliado do Homem, e não é, infelizmente....
Investe se mais no campo militar, do que na saúde, educação e justiça juntos, planeia se mais facilmente a morte de 300 mil vidas numa guerra, do que se investe na manutenção da paz.
Este deveria ser o tempo, para perpetuar a humanidade no tempo, mas estamos perto de assassinar a geração futura, aquela que eu deito todas as noites, que me levanto para poder cuidar, lhes fornecer conhecimento e sentido critico, para que elas, possam fazer mais e melhor, e que possam solver aquilo que eu não sou e não foi capaz.
Sem cérebro, não existem ganhos, se esta sociedade de descerebrados ruminantes, se julga a cereja no topo do bolo, então as gerações futuras não terão nada para se preocuparem, estes ignorantes serão os vossos carrascos.
Mas este flagelo não começa aqui, começa no exacto momento em que a sociedade europeia levada há ignorância, elege corruptos, medíocres e assassinos, e se deixa governar por uma máfia estabelecida em Bruxelas e Washington, que são os patronos do caos, da destruição e da morte, que assola os tristes asnos europeus.
A minha mulher e companheira, perguntou me várias vezes, porque eu detestava assim tanto a europa e os europeus, a minha resposta foi sempre a mesma, não detesto a europa, nem Portugal, mas detesto a escória que a habita, e na realidade, tenho asco e nojo de viver rodeado de idiotas e estúpidos.
A minha preocupação não é a guerra nuclear, porque isso não deve preocupar ninguém, quando uma sociedade pede a guerra, tem de viver as consequências que a guerra produz,
A minha maior preocupação ( e única) é saber que mundo vou deixar às minhas filhas, essa é a minha interrogação, e essa deveria ser a interrogação de todos, que mundo vamos deixar aos nossos descendentes, quando desejamos a destruição?
Só o tempo demonstrará o desfecho desta aventura radical que a maioria impôs a uma minoria, sim somos poucos os que possuem cérebro, os restantes são os zombies modernos, inúteis e deficientes cognitivos, e estão em todo o lado, a maior praga e ameaça há humanidade, são vocês, não são as bombas, nem as vacinas, são a escória da sociedade que se julga a ultima bolacha do pacote.
Vivemos tempos sombrios, e as sombras destroem tudo por onde passam, é o tempo de voltar a trazer a luz, para onde ela pertence.
Seja como for, a Federação Russa ganha esta (ou qualquer outra) guerra, e se o nuclear não for empregue, a Europa vai precisar de ser reconstruída, quase do zero, e vai precisar de mentes criticas e saudáveis para executar tal tarefa, estou a fazer a minha parte.
Valter Marques