A tríade do final de ano
Já ultrapassamos a primeira quinzena de Junho de 2022, nos estados terroristas da União Europeia e dos EUA, depois do assalto á economia, á saúde, aos Direitos individuais e colectivos, dos últimos dois anos, esta congregação de talibans ocidentais, em 2022, decidem formar uma tríade de destruição, que pode ser maciça, e pode mudar tudo desde a linha do Equador para norte, finalizando no Pólo Norte geográfico.
A guerra na Ucrânia, começou um pouco antes de 2014, e agravou se com, o na altura presidente da Ucrânia, Poroshenko, com a decisão de rasgar o acordo de neutralidade assumida perante a URSS, aquando da desnuclearização ucraniana.
Em 2021, Zelenski, o presidente comediante ucraniano, em um discurso público, reafirmou a vontade de se juntar aos terroristas da NATO, proibiu a língua e a cultura Russa em território Ucraniano, e rasgando os Acordos de Minsk, que dariam há região do Donbass, autonomia administrativa, sendo no entanto expresso nos mesmos acordos, que a região separatista era território da Ucrânia, os acordos de Minsk não contemplavam a soberania desses territórios, a independência era administrativa.
Já neste século, o Ocidente adoptou uma carta régia, uma lei do senado norte-americano, que contemplava uma única China, e não duas Chinas, pondo ponto final nas aspirações de Taiwan a uma soberania, todo o Ocidente, aceitou com essa premissa, que Taiwan era (como sempre foi) uma província da China, a qual a China tinha firmado um acordo de independência administrativa.
Em 2022, esta tríade de poderes (Rússia-China-Ocidente), atinge o ponto de não retorno, na política, na economia e nos assuntos militares, 2022 vai marcar a ferro e fogo decididamente a ruptura dos poderes do globo.
A nível politico, nunca estiveram tão afastados Rússia e Ocidente, como hoje, e a China, com aspirações de controlo geopolítico no Pacífico, naturalmente fortaleceu as relações com a Rússia, já vinha a fazê-lo, com a nova "silky road", o novo acordo económico de 04 de fevereiro de 2022, com os acordos militares (partilham a mesma doutrina tactico-militar, desenvolvem em conjunto os Sukhoi, os misseis hipersónicos, e o arsenal nuclear), tornando esta tríade em um desequilíbrio de forças, que até 2021 estava equilibrada o suficiente, para nenhum lado se sobrepor em demasia, isso terminou.
A nível económico, o Ocidente fragilizado pela estupidez e ignorância que lhe é comum, com a fraude "Covid 19" durante dois anos, desindustrializado por décadas de especulação financeira, com dívidas externas colossais, depende em todos os espectros de bens transacionáveis, decide impor sanções económicas e politicas aos russos, e este é o pináculo da demência ocidental, cortar relações com os tipos que alimentaram, aqueceram e ponham as carroças em movimento da Europa, como se não fosse mau o suficiente deixar os russos se unirem aos chineses, os dementes europeus, encarregaram se de os levar ao colo.
A cereja no topo do bolo, vem com os assuntos militares, aqui não se trata só de demência, mas junta se também outra patologia, a esquizofrenia ocidental, um doente demente e esquizofrénico é simplesmente um caso perdido, se retirar-mos a Rússia da plataforma continental europeia, e considerarmos as potências militares do restante território, a Turquia possuí o maior exército da Europa (segundo da NATO), agora, a Turquia, é a "acompanhante de luxo" do mundo, e vai (já o faz) pender para o mais forte, depressa se esquece da Europa e da NATO.
A Ucrânia era o segundo maior exército da Europa, e o mais bem equipado e treinado, usufruiu da ajuda da NATO durante oito anos, ainda que não fosse ( nunca lá chegará...) membro da NATO, era uma espécie de clone, que a NATO e o Ocidente esperavam derrotar Moscovo, actualmente morrem/ficam fora de combate 10.000 soldados ucranianos bem treinados, bem equipados a cada 15 dias frente aos russos, tantos quanto o Reino Unido se comprometeu a treinar e formar em 120 dias...
A demência ocidental, encontra se de tal maneira demente e esquizofrénica, que a partir de julho,a Europa esgota o arsenal bélico, tudo para o prazer dos russos verem destruído, a Ucrânia possuía em 24 de fevereiro de 2022, o equivalente ao stock de artilharia do exército Norte Americano, da França, da Alemanha e do Reino Unido juntos, tudo isso se resumia a destroços e sucata no final de Maio....
A outra ponta desta Tríade, a China, a grande vencedora no plano político e económico, que possuí o maior exército do mundo, irá até ao final do ano, tomar Taiwan pela força, se as hostilidades ocidentais se assim se mantiverem e atingir o objectivo da supremacia no Pacifico.
Desde o dia 24 de fevereiro que afirmo que a Rússia ganha em todas as frentes, política, económica e militar, no entanto esperava que no final ainda existisse Ucrânia, mas tal não vai acontecer, a Ucrânia passará a existir nos livros de história, a União de Terroristas Europeia, ou UE, será o novo terceiro mundo, falido, demente e crente em um qualquer deus que a salve, dada a incapacidade da sociedade europeia de pensar, algo que deveria ser nato.
Os "yankees", com a repetição em dobro de 1930, conflitos políticos internos e desacatos civis, o que no país com mais armas por agregado familiar, podemos ter uma grave crise civil, humanista e sectária.
Os chineses podem ser o foco de 2023, e disso ainda é cedo para falar, mas se Taiwan for um passeio no parque, abre portas a outro conflito histórico, o Japão.
Valter Marques