A revolução francesa da actualidade
A revolução francesa de 1789/1799, como a cronologia histórica indica, demorou cerca de uma década a eclodir, e a sua resolução não teve o fim desejado.
Durante perto de uma década, frança viveu não sob um estado monárquico simples, mas sob uma anarquia complexa. Durante o período revolucionário francês, a nação sob o regime monárquico absolutista, implementou ao longo do reinado de Luís XVI, um regime secundário, que a história teima em manter fora de cena, além da monarquia, França vivia em anarquia.
A anarquia não se consubstancia na ausência de ordem, regra ou lei, e não é de forma alguma um estado de caos, é costume se confundir anarquia com caos, ambos são idênticos, mas não o mesmo.
Voltando atrás, durante mais de uma década, sob o reinado de Luís VXI, França estabeleceu-se como a nação de dois regimes de governação; o regime monárquico absolutista, que beneficiava a corte e a igreja (as elites ao caso); e o regime anárquico que explorava a sociedade, e é nestes dois pontos que nos devemos focar, para melhor compreender a actualidade.
A introdução da anarquia, com o estabelecimento de diferentes ordens, regras e leis, sob a sociedade, que são diametralmente opostas às ordens, regras e leis das elites, têm por força natural, um destino mal interpretado ou entendido pela sociedade, as revoluções destinam se ao cumprimento da destruição das sociedades e da substituição das elites, assim o foi em 1789/1799, a destruição da sociedade e a substituição do regime monárquico pelo regime imperialista de Napoleão. A revolução francesa de 1799, nada mais produziu que, a substituição de um regime absolutista, por outro, e aboliu o caos revolucionário na sociedade, trazendo de volta a anarquia, a anarquia é um modo de controlo, não de destruição.
A revolução francesa não é de facto, um episódio assim tão simples, como parece aqui descrito, mas a sua génese, pode se demonstrar assim, de forma simples, as revoluções, tal como a francesa, beneficiaram do contributo de vários intervenientes e forças, na sua grande maioria, ocultas, a revolução francesa actual, está no mesmo patamar. Ainda que a nova revolução usufrua de um interveniente, que é importante, os meios globais de comunicação social, e têm o seu papel na conducção do assunto, a capacidade de criar percepções na sociedade global, pode determinar a maneira como esta se irá comportar, e isso é uma ferramenta extremamente útil às elites e forças ocultas que comandam mais esta altercação na europa.
A actual revolução é fruto dos dois sistemas governativos existentes, se por um lado existe o sistema legal, a república democrática, em que os beneficiários são as elites internas e externas, por outro, na sociedade é aplicado regime anárquico. E como atrás referi, a anarquia visa a implementação de desigualdades, pobreza e injustiça sob a sociedade, ou no caso actual, sob parte da sociedade (a parte a abater), até ao ponto de não retorno anárquico, que evoluí por força, tanto do planeamento elitista, como por força da revolta civil, para o Caos, o objectivo final das elites.
A instalação de regimes anárquicos na sociedade é gradual e sistemático (necessita de tempo e de preparação), e a actual convulsão social francesa, é o espelho (ou prova dada) desse sistema, iniciou se com a crise financeira, empurrando a sociedade para a pobreza, com a sonegação estatal de rendimentos, , com a abolição da propriedade privada, através das falências individuais, e com isso o aumento da precaridade de vida. Todavia, se por um lado se protegeu o regime democrático das elites, escusando-os das facturas que os próprios emitiram, por outro lado, implementaram-se regras, leis e ordens, que prejudicaram uma sociedade por completo , quando a mesma, se limitou a viver dentro da legalidade, da ordem e da regra democrática..
Se repararmos, os actuais movimentos revoltosos, não são potenciados pelos nativos, mas sim pelos migrantes, que ao longo de décadas a elite tem protegido. A islamização da europa é um modelo anárquico, e os migrantes que encontram refugio e protecção das elites na europa, são os mesmos que os seus países de origem, condenam há prisão ou há morte, na realidade a europa importa a escória do islão e congéneres.
Se a revolução de 1799 foi desencadeada pelos nativos franceses, a actual é a dos usurpadores migrantes. os nativos, dominados que estão pelas regras e leis anárquicas (racismo, xenofobia...) que ao longo de décadas transfigurou a sociedade ocidental, inclusive a transformou na sua base, permitindo a mistura e o choque de culturas, e alterando em larga escala até a genética europeia, substituindo gradualmente os velhos nativos europeus, por novos nativos multiculturais.
Todavia, não podemos imputar por exclusivo a culpa aos migrantes ou novos nativos, a culpa reparte se por igual com as elites, porquanto foram o potenciador desta desgraça, fornecendo os métodos, os meios e os objectivos a não europeus da pior espécie, e os migrantes e novos nativos, fornecem o veículo adequado para destruir a cultura, os valores e a moral milenar europeia.
Se esta espécie sub-humana que invade a europa diariamente, fossem decentes, honestos e capazes, reconstruiriam o caos que deixaram nos países de onde saíram e que os viram nascer, se existisse uma elite formada, culta e inteligente no ocidente, a Europa seria sim um jardim, pela qual valeria sempre lutar.
A Anarquia é sempre a predecessora do Caos, é uma sucessão natural, e muitas vezes incontrolável.
Valter Marques