A queda do império

27-04-2023

O ocidente possuí uma "queda" natural para dizimar impérios, ao contrário de grande parte do mundo. Os impérios no Ocidente (Europa) possuem vida limitada, não que, algo de parecido não se suceda também noutras paragens, mas o ritmo de erguer e destruir impérios, no ocidente é avassalador.

Maioritariamente, as convulsões que geram o fim desses mesmos impérios ocidentais, são de ordem económica e social, desde o império romano até aos dias de hoje. E dessa desordem, as convulsões geradas, derivam para as revoluções ideológicas, a necessidade de mudança dos regimes vigentes e as suas prerrogativas, e o erro fatal ocidental, a reconstrucção das ruínas.

Diferente abordagem, encontramos na China, milenar, onde as convulsões se geram no regime vigente, e as revoluções que essas convulsões provocam, sucedem-se no poder instalado. A sociedade chinesa, milenar, interpreta o papel de mero actor secundário, encontramos também, no Islão, convulsões e revoluções, mas de ordem teóloga, e também há sociedade muçulmana, compete o papel secundário dos acontecimentos.

As diferenças que encontramos, pelo mundo fora, e pela história dentro, das formas e resultados das convulsões e revoluções, nas diferentes sociedades, ditam que, o modelo ocidental é o menos eficaz, limita se a enterrar um morto, e a coroar o seu primogénito sucessor, em suma, a sociedade ocidental, cada vez que se revolta, coloca o poder nas mãos dos mesmos que, basicamente enterraram.

Esta postura, se analisada à luz do passado, é coerente com as fundações do ocidente, esta melancolia deve-se particularmente ao modo como nos afirmamos, como sociedade ocidental.

Expulsamos pela força de armas o Islão da Europa, demonizamos os Eslavos pela cultura e pela língua, menosprezamos os Asiáticos, assassinamos Sul Americanos, Norte Americanos e os nativos Austrais, vilipendiamos Africa, e só não destruímos os lunáticos, porque os mesmos, vivem na Europa.

E estes acontecimentos, encheram o Ocidente da prepotência de civilização mais avançada sobre a terra.

É difícil hoje, mais uma vez, definir o império ocidental, como se define este império moderno?, pela força de armas?, pela economia?, pelos valores e pela cultura?, pela sociedade?

Começando pelo fim, se definirmos o império pela sociedade que nele habita, nada de bom se avizinha, inculta, ignorante, sem valores morais, e sem um pingo de decência, longe dos valores judaico-cristãos que a definiram, imbuída na cultura do extermínio humano, da decadência moral, no completo desrespeito pela biologia humana, na abolição da liberdade individual, empenhada na sua própria estupidificação.

O multiculturalismo e a adição das cultura woke, longe dos valores e cultura seculares, criaram na sociedade ocidental, um pátio de proporções gigantescas de esquizofrénicos e doentes mentais, e como não podia deixar de ser, tornou se o ocidente, em um extenso manicómio.

A adopção da cultura LGBTQ++++; a legalização da pedofilia, através da cultura de género e da sexualidade livre em todas as faixas etárias, não é cultura nem costume, é crime, e o crime no Ocidente é vago, indefinido e sem qualquer barreira que o puna, inverteram se as ideias, os valores e a cultura. Hoje, qualquer maricas, qualquer paneleiro, qualquer pedófilo, tem direitos, os heteros, os bem resolvidos da vida, e os defensores das liberdades e protecção de menores, são os novos criminosos modernos, algo neste pardieiro ocidental está mal!

Economicamente miserável, na beira do precipício da bancarrota, a viver de esmolas, apostando a vida no regime socialista (que em breve será o regime comunista), de escravidão e pobreza, aceitando esmolas a troco de mentiras, enganos e fraudes, apostando na máxima "vão-se os anéis, ficam os dedos", o pior é que, indo se os anéis, de seguida irão os dedos.

A força de armas, deveria, na idade moderna, constituir-se na barreira, que separa política da sociedade, na ausência dessa capacidade civil, as forças de armas deveriam ser os defensores daquilo que juraram defender! A Constituição da República Portuguesa, no caso de Portugal, bem como idêntica actuação nas restantes nações que compõem o Império Ocidental,

Mas não é o caso, e quando o ultimo reduto falha, o colapso é uma garantia.

Mas como se chegou a este ponto de não retorno?

Primeiro, não se chegou a este ponto por fortuna, ou infortuna do destino casual, a destruição da sociedade ocidental foi (e continua a ser) producto do Ocidente, erradamente se atribuí as causas desta miséria, a determinadas franjas, grupos e ordens existentes na sociedade, mais errado não poderia estar.

O certo constitui-se na incapacidade da própria sociedade, e não em um, ou vários sectores específicos da mesma. A sociedade (todas sem excepção) são constituídas maioritariamente por civis, o pé rapado, o pobretanas, o Zé Joaquim do bairro, e uma pequena franja sim, é constituída pelos políticos corruptos, pelos senhores da finança e da usura, e também pelo industria da segurança, que hoje é privada e ao serviço da minoria da sociedade, nenhum agente de segurança hoje, cumpre a lei, chafurda na gamela dos patrões, as Forças Armadas, além de um conjunto inútil de soldadinhos de chumbo, fazem parte ( e muitos até demonstram uma honra doentia e criminosa) da maquina de guerra do Império.

Segundo, e o maior problema, a deficiência cognitiva que assola a sociedade ocidental. Se a evolução da sociedade ocidental se faz no sentido inverso, se evoluir é castrar o pensamento, o livre arbítrio e as liberdades individuais, em breve estaremos novamente na caverna, se aceitar um acto anteriormente qualificado como criminoso, como uma evolução da sociedade, em breve o canibalismo fará parte dos cardápios de qualquer taberna, iremos todos, não a uma casa de putas, mas a uma casa de putas e de prostituição infantil, esta é a evolução que a sociedade vai absorvendo paulatinamente e agraciando.

A pobreza intelectual, carrega também a pobreza física, mas a pobreza física, não carrega por si só, nenhuma pobreza intelectual, e o império ocidental é pobre intelectualmente.

 A pobreza intelectual, é o percursor da queda do império, e se não se tratar deste problema, o próximo império ocidental será, uma repetição da agonia e das hordas de esclavagistas e pobreza aumentadas.

O Império Ocidental actual, está moribundo, disso não resta duvida, a duvida reside no que virá de seguida, a queda de um pressupõe a ascensão de outro.


Valter Marques



      



 


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